quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

IDE.........FAZEI DISCIPULOS!!!

PORTANTO, IDE...

“PESCADORES DE HOMENS”

“Portanto IDE, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos séculos”

(Mateus 28:19-20).



01)- MAS... COMO ISSO TUDO COMEÇOU...

O relato bíblico nos diz em Mt 4.18-22: -“Andando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram. – Indo adiante, viu outros dos irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Eles estavam num barco com seu pai, Zebedeu, preparando as suas redes... Jesus os chamou, e eles, deixando imediatamente seu pai e o barco, o seguiram.”

É interessante como Jesus, até mesmo na escolha dos seus apóstolos, ensinou verdades eternas para benefício da expansão do Reino de Deus... Jesus vai buscar alguns dos seus auxiliares mais próximos no mar, nas praias, nos barcos... Jesus convida pescadores para segui-lo. Homens, que para serem bem sucedidos em sua profissão de pescador, certamente precisavam:

1º Dominar a arte da pesca. Conhecer o ofício de pescador.

2º Depois, para sobreviver nesta profissão, os pescadores precisam aprender a lidar com toda sorte de mudanças climáticas e ambientais.

3º O pescador precisa conhecer o mar e os peixes. Saber onde eles estão com mais frequência, conhecer os seus hábitos...

4º E também saber qual a isca que pode ser mais eficiente para cada tipo de peixe, além de dominar a arte de preparar esta isca.

02)- MAS... COMO SER BONS PESCADORES...

Podemos perfeitamente aplicar que:“... o mar é o mundo e os peixes, são os homens”.

· Da mesma forma que existem mares, rios, lagos e açudes diferentes. - Também existem países, culturas e povos diferentes.
· Da mesma maneira que existem peixes com e sem escamas, peixes grandes e pequenos, peixes de águas doce e salgada, - também existem pessoas de condições sociais diferentes, de raças e etnias diferentes, de hábitos e culturas diferentes.

· Da mesma maneira que se pode pescar com caniço, com redes, com tarrafa e com anzol. -Também existem projetos de evangelismo, juntas missionárias e muitas maneiras de participar das comunidades de fé, através dos cultos, das EBD’s, dos estudos bíblicos nos lares, através das igrejas e seus ministérios e através de serviços comunitários. Consequentemente, para cada criatura, para cada povo, para cada cultura... Existe uma forma mais apropriada de apresentar o Evangelho da Salvação.

Obs: Irmãos, não importa em que águas estejam os peixes, não importam quais as características destes peixes... Sempre, o bom pescador encontra uma maneira de pescar o peixe... Sempre o bom pescador vai até onde o peixe se encontra e o pesca... Sempre o pescador encontra um jeito de realizar a tarefa para a qual se propôs. - E é por isso que aqueles que pregam o Evangelho, aqueles que fazem Missões e aqueles que cooperam com Missões, precisam observar atentamente os princípios e estratégias que Deus nos disponibiliza.

Vejamos algo sobre isto:

a) É PRECISO ESCOLHER O LUGAR ESTRATÉGICO E USAR A ESTRATÉGIA CERTA

Existem pessoas menos experimentadas na pesca... Pessoas que vislumbram apenas a superfície ou apenas o espelho d’água e enxergam apenas o raso... Estas pessoas pensam que o rio é igual em toda a sua extensão, não percebendo que aqui ou ali pode “dar” peixe e lá ou um pouco mais além, certamente não “dá nada”.

Mas existem pessoas que são experimentadas nos assuntos de pesca... Para estas pessoas, outros fatores, como: movimento, temperatura e profundidade das águas... Vegetação das margens e do fundo do rio, e outras coisas mais poderão indicar se dá peixe naquelas águas e que tipo de peixe se pode encontrar ali.

Em 1Co 16.8-9 Paulo diz: - ...permanecerei em Éfeso até o Pentecostes, porque se abriu para mim uma porta ampla e promissora...”

O Apóstolo Paulo encontrou em Éfeso um grande e promissor pesqueiro de homens, e ficou lá mais tempo que o previsto exatamente para realizar esta pescaria maravilhosa de almas para Jesus!


b) É PRECISO ESCOLHER A ISCA CERTA

O Apóstolo Paulo escrevendo aos Efésios (6.19)disse: - Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do Evangelho.”

Do que se alimenta um salmão? E um mandi, um dourado, um pacu, lambari, anchova, jaú tambaqui? O que é do gosto de uma traíra ou de uma truta, corvina, agulha, tilápia ou piau? Certamente um mesmo alimento não serve para todas as espécies de peixes.

Assim são os peixes e assim são os homens. Para cada tipo de pessoa que abordamos, devemos encontrar a palavra certa e lançá-la na hora certa e da maneira certa.

Existem pessoas desconfiadas, incrédulas, algumas decepcionadas com Deus, com a igreja e com líderes espirituais. Existem pessoas amargas, ressentidas, indiferentes aos pregadores... Existem pessoas ignorantes, alheias e alienadas a tudo que se refere à fé... Nada leem a respeito, não frequentam nada, mas dizem que “não têm nada contra”. Existem aquelas pessoas instruídas em seus dogmas: carolas, teimosas, cheias de preconceitos, fanáticas e herméticas. Existem pessoas equilibradas, sensatas,“boa-gente”, “mente - aberta”, prontas para aprender... Mas também existem as chatas, rabugentas, apegadas a detalhes sem valor, contenciosas, doentias... Também tem aquelas pessoas simples, quebrantadas, fervorosas, tementes a Deus... Outras são cheias de si, autossuficientes, orgulhosas, enfim... Existem pessoas de todas as espécies.

Precisamos entender que mesmo sendo a Palavra de Deus eterna e imutável, a sua abordagem será personalizada de acordo com a situação e o tipo de pessoa que Deus coloca diante de nós.

Vejamos, por exemplo, como Jesus se aproximou de algumas pessoas:

ü Com a mulher samaritana que estava junto à fonte de Sicar – Jesus inicia seu diálogo pedindo a ela água para beber. Depois, apresenta-se como a fonte da água da vida. – O pedido de água era a isca; a revelação de quem Ele era, foi a fisgada.

ü Aos discípulos, e demais participantes presentes no momento da multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus revela-se como o pão vivo que desceu do céu ao dizer: “... o que de mim se alimenta, por mim viverá”.

ü No episódio da cura de um cego de nascença, Jesus revela-se como “A Luz do Mundo”;

ü Aos Judeus desgarrados, como “o bom pastor”;

ü Na ocasião da morte de Lázaro, como “a ressurreição e a vida”.

Precisamos entender que a isca é a porta de acesso à pessoa a quem se pretende apresentar o Evangelho. Pode ser um assunto, uma situação criada, um fato ou qualquer matéria de interesse. É preciso apenas estar dando alguma atenção às pessoas e amar as pessoas como Jesus amou a todos nós...

Mas não podemos nos iludir. Nada disso dará resultado se não estivermos nos lugares certos, no momento certo e com as estratégias certas! Precisamos ir até as águas para pescar... Não conseguiremos nada se ficarmos na praia ou nas margens dizendo: - “Venha peixe... venha peixe... venha peixe...”


c) A NECESSIDADE DE APRENDER CONSTANTEMENTE

· Outra estratégia que Deus faz chegar ao Seu povo para a realização da tarefa de Evangelizar o mundo, é o que poderíamos chamar de constante atualização, ou melhor, de reciclagem contínua. Mas como isso acontece? – Ora, simplesmente Deus envia pessoas para treinar e desafiar as igrejas. Deus também abençoa as organizações para realizar eventos missionários e eventos de defesa da fé. O Espírito Santo capacita a igreja através daqueles que realmente se dispõem para a obra, permitindo e favorecendo o aprendizado que os tornará, verdadeiros“pescadores de homens!”. - E dentro dessa atmosfera favorável, é perceptível a presença de Cristo na vida da igreja e na vida dos crentes...

Esta estratégia de ensinar constantemente aos obreiros foi realizada pessoalmente por Jesus, quando aqui esteve! Ele mesmo capacitou os seus auxiliares mais próximos, os doze apóstolos... E ainda hoje, o Senhor Jesus continua a capacitar vidas transformadas, através da ministração da Palavra de Deus e da presença do Santo Espírito!

Todos... Líderes e liderados... Pastores e ovelhas... Igrejas e denominações precisam buscar aprender, sempre! Pois as mudanças estão acontecendo continuamente e, em muitos casos, surpreendem pela velocidade que ocorrem. O que funcionava ontem, hoje não é tão eficiente.

· A falta de reciclagem, inclusive para a vida espiritual, sem dúvida é uma das causas por que muitos pregadores falam, ensinam, se cansam... e nada “pescam”...Ninguém se converte. Pior, perdemos ovelhas para outros apriscos... E, infelizmente, alguns destes novos apriscos, são liderados por verdadeiros lobos devoradores, vestidos de pastores e líderes.

Esta mesma falta de reciclagem, inclusive na espiritualidade, é a causa de muitas igrejas estarem vendo, ano após ano, poucos ou ninguém sendo acrescentados ao rol de membros... Igrejas tipo“pedágio”, onde muitos entram por uma porta enquanto muitos também saem por outra.

· Falta de interesse em se atualizar para levar a Palavra de Deus ao homem do século XXI também é a razão de muitos ministérios infrutíferos... E líderes desinformados, desatualizados e respondendo a perguntas que ninguém está formulando. Tudo isso impede a ação de Deus através da Igreja de Cristo na tarefa de salvar o pecador perdido.

É preciso rever os conceitos e valores presentes nesta geração, confrontando-os com a verdade eterna do Evangelho. –Podemos ter grandes surpresas ao fazer isso, pois alguns valores e costumes podem não ser verdades bíblicas, e em algumas ocasiões, podemos até estar colocando palavras na “boca de Deus”, ao afirmar aquilo que não está na revelação divina.

O pensamento evangélico da atualidade, aquele que determina a conduta e o estilo de vida de seus seguidores, nada mais é do que aquilo que os seus representantes apresentam como sendo a interpretação infalível e inerrante do Evangelho, em todas as suas implicações tanto de doutrina como de prática.

É provável, amados irmãos, que em alguns aspectos, a Igreja esteja precisando rever a “isca” para voltar a ser “pescadora de homens”.

O mundo de hoje é veloz, prático, dinâmico... Não podemos ser fundamentalistas ou judaizantes cegos nas questões da reciclagem e da contextualização. Precisamos discernir e viver o nosso tempo. Precisamos discernir e viver a nossa geração, com as suas expressões e linguagens... Sem, contudo, nos afastarmos das Verdades Eternas, estabelecidas por Deus nas Sagradas Escrituras.

· Não devemos, no entanto, sob pretexto da modernidade ou da pós-modernidade, usar as mesmas armas que os ímpios deste mundo tenebroso usam, pois as suas raízes são podres e levam à morte. Nunca devemos esquecer que é Deus quem nos dará a estratégia! Tanto para evangelizar o mundo como a cidade, o bairro, a vila, o condomínio, os vizinhos, os amigos, os parentes...

· Portanto, é preciso abrir os olhos, medir os passos, alargar a mente e avaliar o nosso desempenho como representantes do Rei Jesus em um mundo cada vez mais pobre espiritualmente. Nós, pescadores de homens, precisamos rever as iscas. E a reciclagem é indispensável para isto! Todos fomos comissionados para esta pescaria de almas... Logo, todos nós precisamos revisar a isca, cada um “examinar-se a si mesmo e buscar toda a dignidade” necessária para cumprir o nosso destino de ser Sal e Luz em um mundo mergulhado em trevas...

Esse foi um dos temas de um Seminário Ministrado em Salvaterra/pa na Comunidade da Restituição, aguardem outras postagens.

Missionária Rita Santos.

A IMPORTÂNCIA DO FAZER DISCIPÚLOS



No decorrer dos séculos, as palavras de Jesus nesse texto têm provocado no coração de várias gerações de cristãos um desejo ardente de pregar o evangelho.

 Portanto ide,
fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mat 28:19,20)

Jesus não era um desperdiçador de palavras. Ele falava, na hora certa, as palavras certas para cada ocasião.

As palavras de Jesus são fonte permanente de graça e paz, mas também são palavras desafiadoras, capazes de nos tirar de nossa acomodação. Ele não fala por falar. Ele fala para comunicar ao nosso espírito a vida de Deus. Por isso, sempre que nos aproximamos das palavras do Senhor, podemos ter a certeza de que essa Palavra está cheia de vida.

Quem não tem a Vida de Deus em si, está morto. Sem a Vida de Deus em nós, temos apenas a aparência de vivos, mas na verdade estamos mortos.

O espírito é o que vivifica a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. (Jo 6:63).
1º Qual é o mandamento?

Jesus estava prestes a ser conduzido de volta ao Pai. As últimas palavras dele aos discípulos foram ouvidas com bastante atenção. Uma orientação firme e direta. Aqueles que ouviram Jesus falar não tiveram dúvida: Jesus queria que eles cumprissem aquela orientação. Há apenas uma ordem nas orientações de Jesus.

Qual é a ordem?

A - ...fazei discípulos
Fazer discípulos é o centro da última orientação de Jesus. Ir é o jeito de fazer, batizar é o jeito de fazer, ensinar é o jeito de fazer, mas o mandamento é fazer discípulos. Estou destacando esse ponto porque muitas vezes perdemos a essência da missão.

Muitas pessoas se apegam ao ide e vão pela cidade afora, e até pelo mundo afora, mas sem compreender que Jesus os chamou para que eles mesmos façam discípulos.
Não fomos chamados para nos tornar meninos de recado, que apenas entregam a mensagem, mas não cumprem eles mesmos a missão. Jesus não queria um batalhão de motoboys, do evangelho, prontos para entregar a encomenda, mas sem compromisso como o que vai dentro do pacote. Não fomos chamados apenas para ir, mas para fazer discípulos enquanto vamos.


Algo triste sobre os motoboys do evangelho é que alguns deles são tão entusiasmados que acabam convencendo outros a também se tornarem como eles. Uma igreja cheia de motoboys do evangelho alcança muitos lugares, mas não consegue cumprir a missão. Porque a missão é fazer discípulos, não entregar os pacotes.

B – Antes de fazer discípulos

Antes de começarmos a refletir sobre os elementos que fazem parte dessa ordem de Jesus, precisamos estabelecer alguns pré-requisitos. Nem todas as pessoas podem fazer discípulos de Jesus. Há uma situação que antecede o fazer: ser.

Aqueles que ouviram as últimas orientações de Jesus naquele momento já eram seus discípulos. Alguém que não é discípulo não consegue fazer discípulos. A ordem precisa ser essa:

v  Primeiro ser discípulo, depois fazer discípulos.

Há pelo menos duas marcas na vida daqueles que são discípulos de Jesus. Antes de fazer discípulos, você precisa passar sua vida pelo crivo dessas duas marcas a atestar sua própria condição de discípulo.
Primeira Marca: Obediência

Muitos que o ouviram declarar estas coisas começaram a acreditar que era ele o Messias. Jesus dizia a estes: Serão verdadeiramente meus discípulos se viverem obedecendo aos meus ensinos. E conhecerão a verdade, e a verdade vos tornará livres. (Jo 8:30-32)

• Os discípulos de Jesus procuram viver conforme os seus ensinos. Discípulos não ficam procurando brechas na lei para justificar suas inclinações pecaminosas.

• Discípulos não consideram sua visão pessoal do mundo como uma resposta para a vida.

• Discípulos são capazes de obedecer ao Mestre, porque aprenderam a confiar Nele através da experimentação do Seu ensino.

Segunda Marca: Amor

(34) Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. (35) Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. (Jo 13:34,35)

• Discípulos amam os outros do jeito que Jesus nos amou: sabendo que seu amor nunca será plenamente correspondido. Não esperam nada em troca.

• Discípulos amam em obediência. Esse amor não depende de sentimento, mas é real mesmo quando o sentimento não está presente.

• Discípulos desenvolvem esse amor, parecido com o amor de Cristo, porque eles aprendem a depender do amor de Deus, que nunca falha.

Se faltarem essas marcas em sua vida, você pode agora mesmo pedir ao Senhor que transforme o seu coração. Baixe sua cabeça em oração e diga a Ele o quando você quer ser um discipulo de Cristo. Seja primeiro servo, disposto a servir. Para poder sentir o amor que Jesus sentiu.


Em oração diga ao Senhor que você deseja nascer para uma vida diferente. Peça a ele um novo coração, sensível à Palavra dele. Peça a Ele que o liberte do EU, “Eu sou líder” faça de você uma nova pessoa disposta a servir e ser um amigo de Jesus “O migo intimo de Jesus é o que está disposto a servi” um discípulo de Cristo. Declare que você entrega sua vida para que o Espírito de Deus faça isso.

Apenas aqueles que são discípulos são chamados por Cristo a fazer discípulos.

C – Fazei discípulos

Fazer discípulos não é papel da igreja institucional. Também não é atribuição de algum agrupamento religioso para eclesiástica como conselhos, juntas, seminários, missões, comissões ou qualquer coisa do gênero. Fazer discípulos e uma missão para pessoas.

O desafio de fazer discípulos e para mim e para você. Não podemos terceirizar o chamado de Cristo para qualquer organização missionária, por mais bem intencionada que ela seja.

Cada discípulo é chamado pessoalmente para fazer novos discípulos. Ninguém pode cumprir a missão do outro. Não podemos transferir nossa responsabilidade para outros (Pastor, evangelista, líder do ministério, missionário, etc).

Como podemos cumprir a missão? Seremos obrigados a inventar, dar o nosso próprio jeito? Ou o Senhor deixou orientação clara e suficiente para sermos bem sucedidos em nossa missão? Claro que temos orientação.

São pelos menos três os passos que devemos seguir: ir, batizar e ensinar.


Uma tradução possível para o nosso texto poderia ser: Indo, fazei discípulos. A ideia é de movimento. O texto grego, ao pé da letra, quer dizer: Tendo ido, discipulai. Essa tradução pode nos ajudar a compreender algo muito importante: Devemos deixar o comodismo de lado para fazer discípulos. Precisamos ir para fora da zona de conforto.

A missão que o Senhor nos entregou é gratificante, mas também é árdua. Enche o coração de alegria, mas não é um passeio no parque. É preciso estar disposto a pagar o preço para ver Cristo sendo formado na vida de outros irmãos.

Para fazer discípulos é preciso investir tempo. Discipular é gastar um pouco da própria vida em prol do irmão. Essa é uma barreira que precisa ser derrubada: “A barreira do egoísmo”.

Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma. Se mais vos amo, serei menos amado? (2Co 12:15)

Paulo não está escrevendo da própria cabeça. O Espírito estava lembrando a ele o sentido das palavras de Jesus. Cristo nos deixou um paradoxo, um fato incrível para aqueles que são incapazes de se gastarem em prol de outras pessoas. Seis vezes Ele disse:

Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á. (Mar 8:35)

Fazer discípulos é ser usado por Deus para fazer crescer uma nova vida em Cristo. Não somos nós que geramos a nova vida, mas a empatia é tão grande que se pode sentir as dores de parto. Às vezes é preciso até mudar tom da voz para alertar dos perigos.

(19) Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; (20) Eu bem quisera agora estar presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito. (Gal 4:19,20)

Fazer discípulos é travar uma grande batalha por aqueles a quem o Senhor nos confiou. É interceder em oração pelos irmãos e ficar ao lado, como exemplo, até que o caráter de Cristo faça parte da vida do outro. Fazer discípulos é animar o coração do cansado e ensiná-lo a encontrar descanso aos pés da cruz de Cristo.

(1) Pois quero que saibais quão grande luta tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram a minha pessoa; (2) para que os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e enriquecidos da plenitude do entendimento para o pleno conhecimento do mistério de Deus - Cristo, (Col 2:1,2)


• Não é possível fazer discípulos sentados relaxadamente na poltrona de casa, quatro horas por dia, assistindo TV. É preciso ir além do comodismo!

• Não é possível fazer discípulos quando o trabalho é o seu Deus e não resta tempo para mais nada. É preciso ir além do ativismo!

• Não é possível fazer discípulos sem sofrer um pouco a dor do outro. É preciso ir além da falta de sensibilidade!

• Não é possível fazer discípulos sem se deixar gastar e desgastar. É preciso ir além do egoísmo!

• Não é possível fazer discípulos sem amar a outra pessoa.

Você está pensando o seguinte: Tenho que fazer tudo isso para ser discípulo? Não esqueça de que fazemos tudo isso porque somos discípulos.



Primeiro você é discípulo; depois você faz discípulos.

Você não está só

Talvez você se sinta incapaz diante do desafio. Talvez você olhe para si mesmo e se sinta inadequado, o retrato não se parece com você. Talvez tenha surgido a sensação de que esse negócio de fazer discípulos não é para você. Em nome de Jesus, rejeite esses pensamentos. Esses e muitos outros também passaram pela mente dos discípulos de Jesus naqueles últimos dias.

Mas a verdade é que você não está só. Antes de apresentar a missão, Jesus fez duas coisas: tomou uma atitude e disse algo. Tanto
a atitude quanto a palavra levaram paz ao coração dos discípulos e trarão paz ao seu coração também.

Atitude

E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. (Mat 28:18)

Ele aproximou-se dos seus discípulos. Também hoje ele se aproxima de você. Não se afaste dele. Permita a Sua presença santa ocupe sua vida e encha o seu coração de Paz. Longe dele, o desassossego toma conta, mas perto dele podemos descansar.

Encontre o Senhor em oração. Encontre o Senhor na Sua palavra. Ouça a voz do Senhor na meditação tranquila. Aí, fazer discípulos se torna apenas uma expressão de quem você é: discípulo de Jesus.

Palavra

E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. (Mat 28:18)

A palavra dita tem poder. Pela palavra apenas Deus trouxe a existência o que não existia. Palavras podem construir e destruir. A palavra de Jesus aos seus discípulos foi uma garantia de sucesso para a missão: toda autoridade no céu e na terra.

Se depender de nós, o fracasso é eminente; se depender de Cristo, a vitória é certa. Aproprie-se da autoridade de Cristo. Aí, fazer discípulos se torna apenas uma expressão de quem Jesus é: soberano sobre terra e céus.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.

RESULTADOS DE UM BOM DISCIPULADO:

ELIAS + ELIZEU: UNÇÃO DOBRADA  ( I Rs)

                       

RESULTADO DE UM MAL DISCIPULADO:
ARÃO + SEUS FILHOS: FOGO ESTRANHO (Lv 10.1)

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